quarta-feira, 25 de abril de 2018

[ Crítica ] Um Lugar Silencioso tensão e angústia do início ao fim



Pôster Oficial do Filme
Dirigido pelo ator John Krasinski, Um Lugar Silencioso é um terror inovador, que se encaixa em um novo subgênero do terror, que tem sido chamado pelos críticos de “terror pós-moderno”. São filmes que conseguem aterrorizar, sem apelar para “sustos fáceis”, usando poucos elementos e um roteiro inusitado.

O filme se passa em um cenário pós-apocalíptico não muito distante, onde a Terra foi invadida por extraterrestres. Pouco se sabe sobre os invasores, apenas que são cegos, e que ao captar uma um certo nível de ruído, atacam a fonte sonora de forma feroz.

 É neste ambiente de pura tensão, no meio de uma fazenda, que vive a família Abot composta por pai (Krasinski), mãe (Blunt), filho (o menino Noah Jupe, de Extraordinário) e filha (a atriz Millicent Simmonds, deficiente auditiva, que trabalhou com Todd Haynes em Sem Fôlego). Um bebê prestes a nascer, sentimentos de culpa e aceitação são alguns dos elementos que ajudam tornar a experiência dessa família ainda mais penosa.
Produção e Elenco do Filme
No decorrer do filme, enquanto você se enche de perguntas, o roteiro escrito por Bryan Woods e Scott Beck, com a ajuda de Krasinski, vai te enchendo de uma tensão agonizante enquanto desenrola lentamente sua brilhante trama.

Em Um Lugar Silencioso, a trilha sonora de Marco Beltrami é quase um personagem que aliado a uma belíssima fotografia consegue passar uma sensação de drama e tensão na medida ideal para que o filme nunca fique entediante.

Um Lugar Silencioso, arruína com seus nervos do início ao fim, e ao acabar ainda deixa uma sensação de ter levado um nocaute.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Por que as narrativas de suicídio na cultura POP ?



                       Estava pensando sobre o que poderia trazer de interessante nesta quarta-feira, e confesso que estava sem nenhuma ideia; então decidi refletir o porquê de eu e o Jorge estamos fazendo matérias sobre o #setembroamarelo. Pensei então, porque não falar sobre a importância dessas narrativas.
Como já vimos em outros posts a cultura pop já abordou diversas vezes esse tema, seja através de filmes, livros ou séries. Uma das mais polêmicas e famosas narrativas é a série 13 Resons Way da plataforma de streming Netflix. Quando a série foi lançada a discussão sobre o suicídio foi revivido na sociedade, especialmente entre os jovens.
 Mas não é a primeira vez que a cultura pop aborda o suicídio dessa forma. O filme As Virgens Suicidas (sinopse do filme nesse link https://vilarejogeek.blogspot.com/2017/09/7-filmes-para-assistir-no.html  ) é iniciado deixando bem claro que não se importa se você já sabe o final o que importa é você descobrir o que levou as irmãs Lisbon a chegarem aonde chegaram.
Essas histórias não levantam o suicídio com a bandeira de que “ a vida vale a pena “, nem de defender o ato. As narrativas nos levam em uma viagem pelos porquês de garotas bonitas, inteligentes e que não passavam necessidades com relação a dinheiro optam pelo suicídio, sejam eles repressão familiar, bullying, assédio, decepção amorosa ou traumas.
As personagens dão sinais dos seus desejos, detalhes pequenos, sutis ou óbvios, todos sinais de que algo não estava certo. Porem ninguém os percebe e seus comportamos destrutivos continuam até a destruição chega ao seu ápice.
Após eu ver essas histórias comecei a refletir sobre as pessoas ao meu redor. Me perguntava – Será que existe alguém que precisa de ajuda? E por isso essas narrativas são importantes, para podermos refletir e aprender a enxergar os sinais silenciosos de pedido de ajuda que essas pessoas nos passam.
Caso você seja alguém que sente esse desejo ou conheça alguém que apresente esses sinais busque ou incentive a busca de um profissional. Lembre-se não há vergonha em frequentar um psiquiatra ou psicólogo. A vida é difícil, mas ainda existe esperança!
CCV : 141

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

[Resenha] Amor Plus Size - Larissa Siriani

Chegou a hora de falar sobre um dos queridinhos da estante de nacionais. Sabe quando você olha pro livro e sente aquela conexão e alguma coisa lá dentro diz "moço, compra isso logo"? Foi o que senti quando vi a capa de Amor Plus Size (tenho uma quedinha por rosa, desculpa). E eu sabia que, vindo da Larissa, não iria me decepcionar.
Dito e feito. 

Amor Plus Size conta a história de Maitê Passos, uma garota de dezessete anos que precisa aprender a lidar com seu corpo, sobrevivendo a uma mãe viciada em dietas e a todas as explosões emocionais do ensino médio. Maitê não se sente especial e têm problemas com o espelho, e esse é o primeiro grande motivo pra eu ter amado o rumo que essa história tomou.

É um livro sobre superação e empoderamento, carregado pelo carisma absurdo da protagonista e suas interações com os amigos e crushes e, obviamente, consigo mesma. 

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O que há de bom em My Mad Fat Diary? #SetembroAmarelo


Com a chegada de mais uma quarta-feira temática no blog, achei válido trazer algo sobre uma das séries mais fofas e dolorosas que já aqueceu meu coração (e que destruiu ele também. Várias vezes). 
My Mad Fat Diary é uma série britânica voltada para o público teen, e conta a história de Rachel Earl (Rae, para os íntimos. Sou íntimo pois chorei bastante), uma garota recém-saída de um hospital psiquiátrico.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

[Resenha] Boruto: Naruto Next Generation - Arco Gaiden




Semana passada o Arco que adaptou o mangá Naruto Gaiden: The Seven Hokage and The Scarlet Spring chegou ao fim. A ideia de fazer a adaptação foi de mostrar o relacionamento entre Sasuke, Sakura e Sarada; além de revelar como a Sarada desperta seu sharingan. 

Então vamos falar desses emocionantes episódios!


quinta-feira, 7 de setembro de 2017

[Maratonei] Melhores Cérebros de IZombie

IZombie é uma das séries atuais de destaque da rede The CW - a mesma de Arrow, The Flash e Supergirl -, e conta a história de Olivia 'Liv' Moore (Rose McIver), médica residente de Seattle que, ao ser atacada em uma festa no iate, acaba se transformando em morta-viva.
A partir daí, Liv precisa de cérebros para que não se torne um zumbi completo, e passa a trabalhar no necrotério da cidade - onde consegue o alimento sem muitos desafios. Para pavor de Liv, os cérebros que come alteram sua personalidade, dando a ela as manias de quem os carregava antes da morte - e visões sobre o passado da pessoa.
A série alterna entre drama, ação, suspense e comédia (grande parte dela por culpa dos cérebros), e pensei em listar os cinco melhores cérebros de Liv, porque têm aqueles episódios em que a personalidade dela muda tanto que é impossível não rir só de vê-la abrir a boca. 
Então pegue o molho de pimenta e vamos começar!

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

7 filmes para assistir no #SetembroAmarelo

32 brasileiros tiram suas próprias vidas, e nove em cada dez casos poderiam ser evitados com o devido tratamento.
E com o objetivo de reverter esse número crescente de mortes, surgiu no Brasil, em 2014, o Setembro Amarelo, uma campanha iniciada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) com apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). A ideia é reunir, durante um mês, eventos que abram espaço para debates e divulgação do tema.
E com o objetivo de apoiar essa iniciativa, todas as quartas vamos trazer posts com essa temática. Hoje eu trouxe uma lista de 12 filmes que abordam o suicídio.
Os filmes foram escolhidos com muito carinho e preocupação. Carinho, pois tocam em assuntos que atingem muitos pontos fracos, e preocupação em trazer filmes em que o tema é abordado de forma realista e não romantizada.
Esta lista foi feita com o objetivo de que, além das pessoas que estão sofrendo com esta situação, ao assistir aos filmes, possam aprender mais sobre si mesmas, também serve para que as pessoas ao seu redor entendam um pouco mais da situação e sobre como ajudar essas pessoas.

                                                                        ALERTA:
         Lembre-se de, ao assistir os filmes, ter cuidado para que nenhum gatilho seja acionado.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

[Resenha] Por Lugares Incríveis


"Será que hoje é um bom dia para morrer?"

E assim começa um dos livros que mais desgraçou o meu cérebro. Obrigadissimo, Jennifer Niven e todos os amigos que me indicaram, por me proporcionarem estas lágrimas. Também amo vocês. 



Capa (reprodução)

Mas vamos começar do início: dois adolescentes que se encontram instantes antes de tentar suicídio. 
É um tema complicado, todos sabemos disso, mas a forma como Jennifer explora a cabeça dos protagonistas, nos contando seus planos e medos e sonhos e traumas, deixa tudo muito mais suportável. Fica fácil identificar a humanidade no casal, e com o passar das páginas é quase impossível não se imaginar com eles, curtindo a pequena cidade e rindo das piadas sem graça de Theodore Finch.



Violet Markey carrega um grande trauma. Ao sofrer um acidente de carro - onde a irmã não conseguiu sobreviver -, deixa todos os planos para trás, incapaz de dar continuidade aos sonhos que esperava realizar.
Theodore Finch cresceu sendo agredido. Perseguido por todos na escola - onde passa os dias ouvindo ser uma aberração - e com uma família que parece não se importar, tem de lidar sozinho com as crises depressivas. 


domingo, 3 de setembro de 2017